segunda-feira, 7 de junho de 2010

Postcards from far away


I'm here alone
Wishing you were here with me
But I cant control your mind
And I cant even control me
If I could, I would let you go
But I think you're stick in my soul



Carol.

Contos de fadas

Não existem. E eu poderia postar meu novo texto com apenas essas duas palavras, estaria muito bem explicado, mas resolvi aprofundar o assunto mais um pouco.
Quando eu era criança, costumava a acreditar em tudo o que as pessoas me falavam. Para mim, quando desabrochasse minha vida seria igual a das mocinhas de malhação.. Namorado perfeito, escola perfeita onde todo mundo se gosta e tem uma bandinha, onde você é sempre a líder de tudo o que faz e as pessoas te acham o máximo. Pronto,acabou. Minha vida não teria problemas, meus pais seriam compreensivos, eu nunca me rebelaria e nunca entraria em nenhuma furada. E por muito tempo eu acreditei nisso, até começar a tomar meus primeiros tombos e perceber que poucos estavam com a mão estendida para me ajudar a levantar. Pensava que eu tinha muitos e muitos amigos e que todos seriam pra sempre e nunca iria me separar de nenhum deles. Até eu ver que não era bem assim. Que por mais que os sentimentos fossem verdadeiros, 'pra sempre' era realmente algo forte demais e muitas vezes inalcansável e toda vez que eu discutia ou tinha uma pequena briga com algum era menos um 'pra sempre' até os 'pra sempre' se esgotaram e eu percebi que - nada -, ou quase nada é realmente pra sempre e que era equívoco e uma baita de uma ilusão achar que tudo na minha vida seria pra sempre. Por muito tempo eu banalizei o 'eu te amo' tenho que admitir. E me envergonho muito disso, mas hoje percebo que te amo é forte. Forte demais. E eu te amo não é bom dia pra sair se distribuindo pela manhã. Te amo é para poucos. E a cada erro que passava eu ficava revoltada e indignada, me questionava sobre porque cargas d'águas aquilo estava acontecendo comigo, mas hoje, quando olho pra trás, percebo que sem eles, eu não teria chegado aonde eu cheguei. Não que eu tenha chegado longe, mas os erros são importantes. Muitas vezes você deseja poder voltar no tempo, para consertar alguma coisa e se remoe por dentro por não ter feita a coisa certa no momento certo, mas insisto em tentar colocar na minha cabeça, e na das pessoas que os erros são aprendizados e são fundamentais. E quanto mais você tentar acertar, mais vai errar, porque a vida é assim. Então ligue o 'F' e seja feliz.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Vícios

Não sei gostar pela metade. Ou eu amo ou eu odeio. Quando eu gosto de alguma coisa ou de algo, é do meu instinto me entregar de corpo e alma. Pensar o dia todo sobre, decorar letras ,biografias ou falas. Gostaria de saber o porque de minha tamanha dedicação aos meus queridos vícios, as vezes beira a loucura e posso citar alguns exemplos e quem me conhece confirmará ...

1- Botafogo: É natural que as pessoas me associem ao meu time. "Sabe a Carol? Carol who ?! Carol, Botafoguense ... Ahh sim, a Carol." Desde pequena fui rigidamente educada, seguindo padrões politicamente corretos da sociedade. Graças a Deus, sou Botafogo. Meu time é tudo na minha vida. Defendo a honra do Botafogo como se fosse a minha.

2- Coldplay: Sabe quando você gosta tanto, mas tanto de uma banda que quase não sobra tempo ou espaço para escutar outra? Então, é exatamente assim minha relação com o Coldplay. Começo o dia com Green Eyes e vou dormir com Fix You. Pode parecer tolice, pois que seja tolice então... Mas sabe quando você tá de mal com tudo e com todos, mas é só ouvir a suave batida daquela adorada música que você já se sente um pouco melhor? É para lá que eu corro para esquecer minhas frustrações.

3- Smallville: A dependência DVD - pessoa começa a ser perceptível quando se tem um milhão de tarefas a cumprir, mas se passa o dia todo grudado na tv. É aquela ansiedade por um novo capítulo, a satisfação de ver seu personagem favorito se dando bem, a emoção involuntária que te acompanha durante cenas que fazem seu coração bater mais forte. É quando deixa de ser uma série ou lazer, mas começa a ser uma fonte de prazer, e porque não,inspiração? Tachem-me de louca, mas após Smallville posso dizer que passei a valer mais. Talvez por ser inspirada no maior herói das histórias em quadrinho de todos os tempos e em tudo que seu personagem representa, o exemplo que deve ser passado para as crianças e o espírito bondoso natural de todo mocinho, mas posso dizer que aprendi muito sobre caráter, nobreza e lealdade.

Queria muito entender o porque de minha dependência em tais. Não só nesses três, eles são apenas os mais fortes - mas quando eu resolvo me entregar a alguma coisa eu faço direito, visto a camisa, e ponho-me a disposição do mesmo a qualquer hora. Vale lembrar que é claro que meu vício não se limita a um time,uma banda e uma série de tv. Posso afirmar também que sou viciada em Deus, minhas amigas, na minha família e em um amor. E afinal, quem não tem um vício? Por mais oculto e pequeno que seja?

E quer saber?! Não há coisa melhor do que você dar o melhor de si, depositar toda sua confiança e afeto em algo que te faça bem. Conheço pessoas que possuem coração de ferro. Não gostam de nada, não tem um ídolo, não se espelham em alguém. O que for tá bom demais, tanto fez, tanto faz. Mas eu te garanto: Sou muito feliz assim e tenho orgulho de ser uma viciada. Só procure algo bom para se viciar. Algo que te faça bem e não te leve para o fundo do poço. Resumindo: tudo menos Restart!

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Cemeteries of London

At night they would go walking
'Til the breaking of the day,
The morning is for sleeping
Through the dark streets, they'd go searching
To see God in their own way
Save the nighttime for your weeping
Your weeping...

Singing la la, la la la, la le...
And the night over London lay

So we rode down to the river
Where Victoria's Ghost pray
For their curses to be broken
We go underneath the arches
Where the witches are in there saying
"There are ghost towns in the ocean"
The ocean...

Singing la la, la la la, la le...
And the night over London lay

God is in the houses
And God is in my head
And all the cemeteries of London
I see God come in my garden
But I don't know what he said
For my heart, it wasn't open
Not open...

Singing la la, la la la, la le...
And the night over London lay.

Singing la la, la la la, la le...
There's no light over London today.

Se você não entendeu a complexidade e a perfeição dessa música, caia fora, essa postagem não é para você. Provavelmente muitas coisas te impedem de entender todo o sentido por trás da canção. Primeiro de tudo: ela está em inglês! Opa. Segundo: você pode até joga-la no tradutor, porém continuará sendo uma incognita.
Se você entende, e sente a mensagem passada por essa música, parabéns! Você é uma pessoa culta e digna de admiração. Se não entendeu, não me frustro. Era de se esperar que muita gente não tivesse capacidade de compreender a obra de arte que é essa música.

Ouça com os olhos fechados, e deixe-se levar.
Tchau!

http://www.youtube.com/watch?v=H6kfJJRLYc0

Dias frios


É impressão minha ou nós ficamos carentes nos dias frios? A chuva começa, ouve-se o barulho dela escorrendo pelas folhas e batendo nas pedrinhas, o vento congela você e seu pé fica gelado. Você corre para pegar um cobertor, enrola-o em seu corpo, mas alguma coisa ainda falta.. Você liga a TV procura um bom filme, deita na cama. Os pensamentos e desiluções correm pela sua cabeça. Aquele amor perdido, a frase não dita, o beijo não dado, o que supostamente teria que ser feito, mas seu orgulho bobo não o permitiu. Com base nisso, conclui-se: O frio nos deixa carente. Carente de amigos, de abraços, de beijos e de carinho. Carente de calor e de sentimentos.
O frio nos deixa carente de nós mesmos.

Porque fazer um blog?

Porque escrever? Porque expor suas idéias ao mundo? Porque ser menos ignorante do que os outros? Porque expressar seus sentimentos em palavra? Porque?

Porque eu não sei, só sei que chega uma hora que você cansa de perturbar as suas amigas com suas dúvidas, problemas e insegurança, ou cansa de pensar, pensar, pensar, chegar a uma conclusão e esquece-la logo após. Então eu tive a grande idéia: Porque não escrever? É, tão simples e fácil. Você pode descontar todas as suas revoltas, frustrações e medos numa página da internet. Que legal!

Escrever... Escrever é a melhor coisa do mundo. Palavras são você no papel, com todos os seus pensamentos e ideologias. Desde pequena fui acostumada a crescer escrevendo. Aliás, escrever foi a segunda coisa mais útil que eu aprendi a fazer, a primeira foi falar. Mas com meus míseros quatro anos estava eu já rabiscando papéis,paredes e bonecas. Com os cinco, no segundo jardim, aprendi a escrever. SOZINHA. Ninguém me ensinou, é claro que alguma coisa eu devo ter captado naqueles exercícios idiotas de seguir a linha e formar desenhos e círculos. No meio de tapetes cheio de letras, desenhos e etc, aquelas letras e formas devem ter ficado presas no meu subconciente. A diferença de mim para as outras crianças é que eu fui capaz de aproveitar aquele pedaço de ensinamento. Faz muito tempo mas eu lembro como se fosse hoje de juntar as letrinhas. S com A é sa. P com O é po. SA com PO é sapo. Sapo, a primeira palavra que escrevi e li, sozinha. E a partir daí, esse hábito foi só se desenvolvendo, se desenvolveu tanto que com cinco anos fui adiantada na escola, é isso mesmo! Não precisei fazer jardim três e C.A com seis anos, estava eu, na primeira série do ensino fundamental. Legal, não?! Na época hesitei, não queria largar a sala de massinhas e minhas amiguinhas que porém mais velhas, não faziam metade do que eu era capaz. Mas hoje, me orgulho de ter ido tão nova pra escola. E não consigo mais parar de escrever. Antes eu só escrevia textos copiados, ou o que os outros me mandavam escrever, mas de um tempo pra cá aprendi a expor minhas próprias idéias, e se quer saber, não há coisa melhor no mundo do que escrever.

Escrever, escrever e escrever. Como eu não tinha pensado nisso antes?
E é com imenso prazer, que apresento-lhes meu blog. Aqui vou escrever tudo que me der na telha, sem escrúpulos ou limites. E como diz minha amiga Raíssa, pior do que uma mulher que pensa, é uma mulher que escreve.